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TEMAS LIVRES E PÔSTERES

Resumos dos Pôsteres Fisioterapia

4 de abril • sexta-feira

P 01

A atuação fisioterapêutica no período noturno em UTI cardiológica influencia na duração da ventilação mecânica após cirurgia cardíaca?

Daniel Lago Borges; Liágena de Almeida Arruda; Tânia Regina Pires Rosa; Marina de Albuquerque Gonçalves Costa; Thiago Eduardo Pereira Baldez; Felipe André Silva Sousa; Reijane Oliveira Lima; Mayara Gabrielle Barbosa e Silva; Natália Pereira dos Santos; Ilka Mendes Lima; Thiciane Meneses da Silva

INTRODUÇÃO: O fisioterapeuta que atua na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) tem a responsabilidade de desenvolver um tratamento eficaz que possibilite a menor dependência do paciente da ventilação mecânica. Apesar disto, poucos estudos avaliaram a repercussão da atuação do fisioterapeuta na UTI por 24 horas.
OBJETIVO: Verificar o impacto do serviço de Fisioterapia no tempo de ventilação mecânica de pacientes adultos admitidos na UTI em pós-operatório de cirurgia cardíaca no período noturno.
MATERIAL E MÉTODOS: Estudo retrospectivo, descritivo, com amostra composta por 62 pacientes adultos submetidos à cirurgia cardíaca, admitidos na UTI no período noturno e extubados em até 12 horas após a admissão nos meses de abril a outubro de 2011, com assistência fisioterapêutica por 12 horas (n = 33) e entre abril e outubro de 2012, período com assistência fisioterapêutica por 24 horas (n = 29), no Hospital Universitário Presidente Dutra, São Luis (MA). Para análise estatística, utilizou-se os testes do qui-quadrado, t de Student e teste G, sendo os dados considerados estatisticamente significantes quando p < 0,05.
RESULTADO: O tempo médio de ventilação mecânica foi menor quando ocorreu assistência fisioterapêutica no período noturno (6,4 ± 3,9 h vs. 8,5 ± 3,2 h, p = 0,02). Neste período, o número de pacientes extubados em tempo inferior a 6 horas também foi significativamente menor (55,1% vs. 27,2%, p = 0,04).
CONCLUSÃO: A atuação fisioterapêutica no período noturno reduziu o tempo de ventilação mecânica de pacientes adultos submetidos à cirurgia cardíaca.

 


 

P 02

Avaliação do comportamento autonômico na síndrome coronariana aguda pré e pós cineangiocoronariografia

Carolina Alves Braz; Thatiana Peixoto; Isadora Rocco; José Marconi A. de Sousa; Adriano H. P. Barbosa; Michel S. Reis; Rita Simone L. Moreira; Antônio Carlos de Camargo Carvalho; Walter J. Gomes; Solange Guizilini

INTRODUÇÃO: A variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) fornece dados sobre a função nervosa autonômica cardíaca e é fator preditor de eventos cardiovasculares. Embora a reperfusão coronariana de modo mecânico seja um tratamento estabelecido para Síndrome Coronariana Aguda (SCA) com potencial impacto sobre o controle nervoso autonômico cardíaco, os efeitos da terapia de reperfusão precoce na VFC em IAM não são bem conhecidos.
OBJETIVO: Avaliar o comportamento autonômico pré e pós cineangiocoronariografia, por meio da VFC, em pacientes com SCA.
MATERIAL E MÉTODOS: Foram selecionados 15 pacientes com diagnóstico de SCA, que ainda não haviam realizado a reperfusão mecânica. Estes foram mantidos em repouso por aproximadamente 10 minutos para assegurar a estabilização da frequência cardíaca e logo após foi iniciado o registro do intervalo RR, com uso do Polar® (S820i), com o paciente permanecendo em silêncio, respirando espontaneamente e em três diferentes situações: 5 min em decúbito dorsal, 5 min na posição sentada e 5 min com o paciente ainda sentado realizando a Manobra de Arritmia Sinusal Respiratória (MAS-R). A metodologia da coleta foi realizada igualmente pré e pós cineangiocoronariografia cardíaco, com o paciente em constante monitorização eletrocardiográfica.
RESULTADO: Os índices de domínio do tempo e frequência indicaram desequilíbrio simpato-vagal nos pacientes pré angiocoranariografia. A reperfusão mecânica resultou no aumento da VFC total e dos índices de modulação parassimpática.
CONCLUSÃO: Pacientes submetidos à reperfusão mecânica apresentaram melhores índices de VFC, indicando melhor controle autonômico.

 


 

P 03

Suplementação de oxigênio determina melhor duplo produto após exercício submáximo em pacientes com Síndrome de Eiemenger

Laion Rodrigo Do Amaral Gonzaga; Célia Maria Silva; Vera Lúcia de Laet; Patricia Forestieri; Thatiana Peixoto; Vinicius Santos; Isis Begot Valente; Hayanne Osiro Pauletti; Abissay F Dias; Gabriel Tavares; Daniel Alves; Antônio Carlos de Camargo Carvalho; Walter J Gomes; Solange Guizilini

INTRODUÇÃO: A síndrome de Eisenmenger é uma doença multissistêmica que afeta pacientes de todas as idades, sendo caracterizada por aumento da resistência vascular pulmonar com shunt reverso (direita para esquerda) ou bidirecional, levando a cianose central e intolerância ao exercício e diminuição da capacidade funcional.
OBJETIVO: Verificar se a suplementação de oxigênio melhora o duplo produto (DP) em pacientes com síndrome de Eisemenger após exercício submáximo.
MATERIAL E MÉTODOS: Foram avaliados 30 pacientes com Síndrome de Eisenmenger, com média de idade 34 ± 17,86. A capacidade de exercício submáxima foi avaliada utilizando o teste de caminhada de seis minutos TC6'com oxigênio (venturi 40%) e sem o uso de oxigênio de acordo com os critérios da American Thoracic Society (2002). Cada teste foi realizado com um intervalo de 1h de um teste para o outro por um mesmo profissional. Para mensurar os valores de DP, foi utilizada a fórmula: DP= Pressão artéria sistólica (PAS) X Frequência cardíaca (FC). ESTATÍSTICA: Os testes Kolmogorov-Smirnov (distância K-S) e teste T de Student foram aplicados e p<0,05 foi considerado estatisticamente significante.
RESULTADO: O valor de duplo produto após TC6' foi de 17351,4± 4555,3 sem suplementação de oxigênio e 14827,7 ±4435,1 após suplementação de oxigênio (p<0,01).
CONCLUSÃO: A suplementação de oxigênio determinou menores valores de duplo produto após o TC6' em pacientes com Síndrome de Eisenmenger.

 


 

P 04

Correlação entre Qualidade de vida e Capacidade Funcional em Pacientes com Síndrome de Eisenmenger

Bruna Caroline Matos Garcia; Solange Guizilini; Laion Rodrigo Gonzaga; Rita Simone L Moreira; Daniel Alves; Célia Maria Camelo Silva; Vera Lúcia de Laet; Vinicius Santos; Antônio Carlos de Camargo Carvalho; Walter J Gomes; Patricia Forestieri; Thatiana Peixot; Isis Begot Valente

INTRODUÇÃO: A Síndrome de Eisenmenger é a progressão conseqüente da hipertensão pulmonar secundária a cardiopatias congênitas, sendo caracterizada por shunt cardíaco bidirecional ou invertido (direito-esquedo). Devido ao remodelamento da circulação pulmonar, a diminuição na capacidade de exercício nesses pacientes é esperada, podendo refletir na sua qualidade de vida.
OBJETIVO: Verificar a correlação entre a capacidade funcional e qualidade de vida de pacientes com Síndrome de Eisenmenger.
MATERIAL E MÉTODOS: Este foi um estudo transversal. Participaram do estudo 24 pacientes, com media de idade de 34±18 anos. A capacidade funcional foi avaliada utilizando o do Teste de Caminhada de Seis Minutos (TC6M) segundo a ATS, e calculado o valor de % do predito para população brasileira. A qualidade de vida foi avaliada a partir dos domínios Capacidade funcional, Aspecto físico, Dor, Estado geral de Saúde, Vitalidade, Aspecto social, Aspecto Emocional e Saúde Mental constituintes do Questionário de Qualidade de Vida SF-36. Estatística: Foi utilizada a correlação de Pearson e considerado estatisticamente significante p<0,05.
RESULTADO: Houve uma correlação positiva entre a distancia percorrida no TC6M e Qualidade de vida (r=77; p=0,02).
CONCLUSÃO: Pacientes com Síndrome de Eisenmenger apresentaram prejuízo na capacidade funcional com baixa tolerância ao exercício impactando negativamente na qualidade de vida.

 


 

P 05

Efeitos da cirurgia de revascularização do miocárdio na funcionalidade

Fernanda Alcalá Montenegro; Suellen Reindel Dias Barreto; Solaine Rios Dias; Emmanuelly da Cunha Damiani; Mara Lílian Soares Nasrala

INTRODUÇÃO: A classificação de funcionalidade e incapacidade humana (CIF) ajuda o fisioterapeuta a avaliar e intervir levando em consideração o perfil funcional e especifico de cada paciente.
OBJETIVO: Avaliar os efeitos da cirurgia de revascularização do miocárdio na funcionalidade utilizando a CIF.
MATERIAL E MÉTODOS: Foi realizado um estudo observacional e longitudinal com uma amostra de 28 pacientes internados em um hospital universitário em Cuiabá-MT, e que foram submetidos à cirurgia eletiva de revascularização do miocárdio. Para a avaliação da funcionalidade foi estruturado um questionário fundamentado a partir dos códigos da CIF, que foram aplicados nos pacientes no pré-operatório e no 5º dia de pós-operatório. Foi avaliada ainda a força muscular respiratória.
RESULTADO: Foram avaliados 28 indivíduos sendo quatro destes excluídos, resultando numa amostra nal de 24 indivíduos. A média de idade dos pacientes foi de 64,1 ± 8,2 anos. A avaliação da força muscular respiratória demonstrou uma significante queda no primeiro dia de pós - operatório em relação ao pré-operatório, que se manteve até o 5º PO. Os índices mais significativos de deficiência da funcionalidade se destacaram para a dor generalizada. No que se referem às funções respiratórias e cardiovasculares as maiores deficiências foram registradas na frequência respiratória. Em relação a mobilidade 37,5% apresentaram deficiência para sentar-se, e por fim, em relação aos cuidados pessoais houve uma piora de 16,7% para secar- se quando comparada ao pré-operatória.
CONCLUSÃO: Os resultados deste demonstraram a cirurgia de revascularização do miocárdio promoveu aumento da dor e prejuízo precoce na funcionalidade dos pacientes.

 


 

P 06

Estimulação elétrica funcional periférica influencia os níveis de glicemia em pacientes diabéticos com Choque Cardiogênico

Thatiana Cristina Alves Peixoto; Hayanne Pauletti; Lucas Bassolli; Ísis Begot Valente; Laion Amaral; Patricia Forestieri; Abyssay Dias; Antonio Carlos Carvalho; Walter José Gomes; Solange Guizilini

INTRODUÇÃO: Evidências apontam que o uso de eletro-estimulação funcional (FES) tem sido correlacionado com exercícios ativos. Hipotetizamos que a FES poderia ser associada aos níveis de glicemia por aumentar a liberação de proteína glut-4, esta carreadora de glicose.
OBJETIVO: Avaliar os efeitos da FES nos níveis de glicemia de pacientes diabéticos em choque cardiogênico.
MATERIAL E MÉTODOS: Participaram do estudo 8 pacientes, a FES foi aplicada nos membros inferiores, quadríceps e tríceps sural, uma vez ao dia, por 1 hora (Frequência: 80Hz, Largura de pulso: 200µs, Ton:10seg, Toff:20seg, rampa:2seg), intensidade o suficiente para visualizar contração muscular. A medida da glicemia foi feita a partir da realização do hemoglicoteste capilar no paciente, 5 minutos antes de ligar a corrente elétrica e 5 minutos antes de desligar o aparelho. O procedimento foi realizado duas horas antes da instalação da dieta enteral, ou da oferta dietética.
REASULTADO: Sob um universo de 84 sessões de FES estudadas (21±6 por caso), foram observados valores glicêmicos médios menores após a terapia com FES em todos os casos (p<0,05). O delta médio variou de - 5,1±6,8mg/dl a -13,6±29,7mg/dl . Em quatro dos oito casos observaram-se correlações de intensidade moderada entre o delta glicêmico e o valor inicial da glicemia (r>0,6). Houve Forte correlação inversa entre o delta de glicemia e o valor glicêmico inicial médio também entre os casos (r>0,7).
CONCLUSÃO: Estes achados revelam que a FES periférica pode ser uma ferramenta coadjuvante para promover maior controle glicêmico mostrando segura e viável em pacientes diabéticos em choque cardiogênico.

 


 

P 07

Análise da função autonômica durante o sono em pacientes candidatos a cirurgia bariátrica

Renata Trimer; Ramona Cabiddu; Renata Gonçalves Mendes; Fernando Sousa de Melo Costa; Antonio Delfino de Oliveira Júnior; Anna Maria Bianchi; Audrey Borghi Silva

INTRODUÇÃO: A obesidade está associada ao aumento do risco cardíaco e de morbimortalidade e para o desenvolvimento e progressão da Síndrome da apnéia obstrutiva do sono (SAOS). A gravidade da obesidade afeta negativamente a Variabilidade da frequência cardíaca (VFC) em pacientes com indicação de cirurgia bariátrica (CB).
OBJETIVO: Determinar se a gravidade da obesidade altera a regulação autonômica cardíaca e o acoplamento cardiorrespiratório durante o sono, usando análise espectral da VFC e os sinais de variabilidade da respiração (VR) em pacientes com indicação a CB.
MATERIAL E MÉTODOS: 29 pacientes consecutivos em pré-operatório de CB e 10 sujeitos (controles) foram submetidos a PSG. Parâmetros espectrais e do espectro cruzado da VFC e VR foram analisados durante diferentes estágios do sono.
RESULTADO: As análises espectrais da VFC e da VR indicaram baixa regularidade da respiração e da VFC durante o sono de pacientes obesos quando comparados aos controles (p<0.05). Obesos graves e super obesos apresentam menores valores de razão LF/HF durante o sono REM, enquanto obesos mórbidos apresentam menores valores de razão LF/HF durante estágio 2 quando comparados aos controles (p<0.05). Parâmetros do espectro cruzado demonstram que superobesos apresentaram menores % de potência coerente do tacograma com a respiração durante o estágio 3 de sono comparados os controles (p<0.05).
CONCLUSÃO: Pacientes em pré-operatório de CB apresentam VFC e VR alteradas durante todos os estágios de sono. Obesos graves, mórbidos e superobesos apresentam sincronia cardiorrespiratória alterada durante o sono e estas alterações estão associadas com a severidade da obesidade e da SAOS.

 


 

P 08

Avaliação do nível de estresse de alunos de uma Instituição de Ensino Superior

Dayana Pousa Siqueira Abrahão; Amanda Azevedo; Gustavo Silva Abrahão; Samantha Batista Amui Correia; Eduardo Elias Vieira de Carvalho; Valéria Papa; George Kemil Abdalla; Mara Rosa; Getúlio Freitas de Paula; Márcio Aparecido de Mesquita

INTRUDUÇÃO: A vida na universidade obedece a um período no qual os indivíduos são expostos a influências psicossociais que podem desencadear condições estressoras, prejudicando a saúde cardiovascular e a qualidade de vida dos estudantes.
OBJETIVO: Avaliar a prevalência do nível de risco de estresse em alunos de uma Instituição de Ensino Superior.
MATERIAL E MÉTODOS: Foi aplicado o questionário Briel Stress e Coping Inventory Briel SCI escalonado com o seguinte nível de risco: Baixo (0-200), Moderado (201-300) Elevado (301-450) e Alto (>450). O questionário foi aplicado em sala de aula, coletivamente. Os dados obtidos foram catalogados para avaliação e submetidos à análise de variância ANOVA com índice de significância de 5% e avaliados em forma de porcentagem.
RESULTADO: Foram entrevistados 124 alunos entre os cursos oferecidos na Instituição. A média do nível de risco dos alunos todos os cursos foi de 318,81 (risco elevado). A média de cada curso foi: Administração (323,28 ± 169,14), Biomedicina (355 ± 128,95), Direito (352,6 ± 206,36), Enfermagem (300,68 ± 117,5), Engenharia Mecânica (299,5 ± 179,45), Fisioterapia (274,95 ± 176,02) e Sistemas de Informação (357,75 ± 183,13). A comparação entre os cursos não foi encontrada diferença significativa (p= 0,6982). De acordo com o nível de risco, encontramos as seguintes porcentagens: Baixo 29%, Moderado 17,70%, Elevado 33%, Alto 20,10%.
CONCLUSÃO: Concluímos que o nível de estresse entre os alunos entrevistados foi considerado elevado, sendo um fator de risco cardiovascular importante devido à sua ampla participação na adaptação ao estresse, sofrendo por isso as consequências da sua exacerbação.

 


 

P 09

Prevalência dos fatores de risco para doenças cardiovasculares em estudantes de uma instituição de ensino superior

Dayana Pousa Siqueira Abrahão; Gustavo Silva Abrahão; Leandra Oliveira T. Vilarinho; Pollyana Gonçalves; Valéria Papa; Eduardo Elias Vieira de Carvalho; Samantha Batista Amui Correia; George Kemil Abdalla; Mara Rosa; Getúlio Freitas de Paula; Márcio Aparecido de Mesquita; Maria de Lourdes Borges

INTRODUÇÃO: Observa-se uma prevalência elevada de doenças cardiovasculares entre adultos jovens, sendo estas relacionadas com fatores de risco semelhante aos encontrados na população adulta, como hipertensão, dislipidemias, obesidade, tabagismo e sedentarismo..
OBJETIVO: Comparar os valores dos fatores de risco cardiovascular de estudantes sedentários e ativos de uma instituição de ensino superior.
MATERIAL E MÉTODOS: Foram coletados dados pessoais, IMC, PA e FC em repouso, RCQ, sedentarismo e nível de estresse. Os indivíduos foram divididos em dois grupos: sedentários e ativos. Os valores obtidos foram submetidos a uma análise de variância ANOVA com índice de significância de 5%.
RESULTADO: Das pessoas analisadas somente 44% praticavam algum tipo de exercício físico. O IMC do grupo ativo comparado com o grupo que não realizava exercícios não foi estatística significativa (p = 0,6); o nível de stress no grupo sedentário apresentou valores significativamente maiores que o grupo ativo (p = 0,01); o grupo sedentário apresentou valores de frequência cardíacas significativamente maiores que o grupo ativo (p = 0,03); na comparação do valor da pressão sistólica não foi encontrado diferença significativa entre os grupos (p = 0,6); A RCQ entre os grupos não apresentou diferença significativa tanto no grupo de homens (p = 0,4) quanto no grupo de mulheres (p = 0,8).
CONCLUSÃO: Através deste estudo, podemos concluir que os alunos que praticam exercício físico regularmente, obtiveram valores menores de nível de estresse e de frequência cardíaca de repouso, apresentando menor prevalência de fatores de risco comparados com os sedentários.

 


 

P 10

Relação cintura-quadril e índice de massa corpórea em alunos de uma academia de ginástica

Dayana Pousa Siqueira Abrahão; Gustavo Silva Abrahão; Karina Caetano Leite; Eduardo Elias Vieira de Carvalho; Valéria Papa; Samantha Batista Amui Correia; George Kemil Abdalla; Mara Rosa; Getúlio Freitas de Paula; Márcio Aparecido de Mesquita; Maria de Lourdes Borges

INTRODUÇÃO: Inúmeros benefícios físicos e psicossociais que resultam da prática regular de atividade física orientada são relatados na literatura, como prevenção da obesidade, diabetes, dislipidemias, doenças cardíacas e hipertensão arterial.
OBJETIVO: Comparar os valores da RCQ e o IMC de homens e mulheres de uma academia de ginástica.
MATERIAL E MÉTODOS: Os participantes foram submetidos à coleta de dados para o cálculo do IMC e da RCQ. Os dados foram submetidos à análise estatística, sendo adotado o índice de significância de 5 %.
RESULTADO: Participaram do estudo 220 alunos, sendo 125 mulheres e 95 homens. A média de idade, RCQ e IMC das mulheres e dos homens foram respectivamente 41,23 ± 14,32 e 38,61 ± 15,90 anos, p<0,1820; 0,79 ± 0,08 e 0,90 ± 0,13 cm, p<0,0001; 24,59 ± 4,10 e 27,09 ± 3,77, p < 0,0001. No grupo das mulheres, 77 (61,60%) apresentavam IMC normal, 29 (23,20%) sobrepeso, 10 (8%) obesidade grau I, 4 (3,20%) obesidade grau II e nenhum com grau III; 101 (80,80%) com RCQ normal e 20 (16%) aumentado. No grupo dos homens, 30 (31,57%) apresentavam IMC normal, 36 (37,89%) sobrepeso, 19 (20%) obesidade grau I, 3 (3,15%) obesidade grau II e nenhum com grau III; 82 (86,32%) com RCQ normal e 6 (6,32%) aumentado.
CONCLUSÃO: A média dos valores de RCQ está dentro da normalidade tanto para mulheres quanto para os homens. A maioria das mulheres analisadas está dentro da normalidade para os valores de IMC e a maioria dos homens apresenta sobrepeso e obesidade grau I.

 


 

P 11

Avaliação do nível de estresse de professores e técnicos administrativos de uma Instituição de Ensino Superior

Dayana Pousa Siqueira Abrahão; Gustavo Silva Abrahão; Katyúcia Garcia Oliveira Gomes; Eduardo Elias Vieira de Carvalho; Samantha Batista Amui Correia; George Kemil Abdalla; Mara Rosa; Getúlio Freitas de Paula; Márcio Aparecido de Mesquita; Maria de Lourdes Borges

INTRODUÇÃO: O sistema cardiovascular participa das adaptações ao estresse emocional.
OBJETIVO: Foi avaliado o nível de estresse de docentes (Ds) e técnicos administrativos (TAs) de uma Instituição de Ensino Superior (IES).
MATERIAL E MÉTODOS: Para execução foi aplicado o questionário de estresse Briel Stress e Coping Inventory.
RESULTADO: Foram entrevistados 60 colaboradores (29 Ds e 31 TAs). Eram 20 (68,96%) Ds homens e 9 (31,04%) mulheres e entre os TAs 10 (32,25%) homens e 21 (67,74%) mulheres. A idade média dos Ds e dos TAs foi 37,65 e 34,16 anos respectivamente. A carga horária média de trabalho dos Ds e dos TAs foi de 30,48 e 38,09 horas respectivamente. Entre os Ds 23 (79,31%) trabalhavam em outra e 6 (20,68%) exclusivamente na IES e entre os TAs 11 (35,48%) trabalham em outra e 20 (64,51%) exclusivamente na IES. A carga horária média de trabalho em outra IES para os Ds foi 29,47 horas e para os TAs foi 25,36 horas. O nível de satisfação entre os Ds foi ótimo 11 (37,93%), bom 15 (51,72%) regular 3 (10,34%) e Tcs ótimo 14 (45,16%), bom 14 (45,16%), regular 3 (9,67%). O nível médio do estresse dos Ds (345, 75) e TAs (449,12). Considerando a classificação, 10 Ds apresentaram nível baixo (34,48%), 8 moderado (27,58%), 2 elevado (6,8%) e 9 alto (31,03%); e entre os Tcs 4 apresentaram nível baixo (12,9%), 3 moderado (9,67%), 10 elevado (32,25%) e 14 alto (45,16%).
CONCLUSÃO: Os achados evidenciam que o nível de estresse dos Ds e TAs avaliados é elevado

 


 

P 12

Avaliação da capacidade funcional, força muscular periférica e respiratória de pacientes submetidos à cirurgia valvar

Marina Yumi Ono Santos; Gabriel T. Esperança; Thatiana Peixoto; Ísis Begot; Laion Amaral; Patrícia Forestieri; Hayanne Pauletti; Stella Peccin; Walter Gomes; Solange Guizilini

INTRODUÇÃO: A cirurgia valvar cursa com disfunção pulmonar no pós-operatório, o contribui para aumento das taxas de morbidade, mortalidade, tempo de hospitalização e aumento dos custos hospitalares. Tal fato decorre de fatores intrínsecos ao procedimento cirúrgico como, anestesia geral, esternotomia mediana, manipulação torácica e circulação extracorpórea. A associação de tais fatores com o repouso no leito reduz a força muscular, aumentando o risco de desenvolver complicações.
OBJETIVO: Avaliar a capacidade funcional, força muscular periférica e respiratória no pré e pós-operatório de pacientes submetidos à cirurgia cardíaca valvar.
MATERIAL E MÉTODOS: Estudo transversal. Foram avaliados 15 pacientes submetidos à Cirurgia Valvar. A capacidade funcional foi avaliada utilizando o teste de caminhada de seis minutos segundo ATS, e a força muscular periférica- isométrica de quadríceps foi avaliada pela dinamometria isométrica, ambos os teste foram realizados no pré e a cada 5 dias do pós-operatório (PO). A força muscular respiratória foi avaliada por meio da manovacuometria no pré, 1, 3 e 5 dias de PO. Estatística: Aplicado teste da distância K-S, teste t Student e Qui-quadrado de Pearson.
RESULTADO: Todos os pacientes apresentaram queda da distância percorrida nos 5 dia do PO (p<0,001), assim como queda da força muscular isométrica de quadríceps em relação aos valores pré-operatórios. A força muscular respiratória no PO diminuiu em relação valores pré-operatórios. Houve correlação positiva entre distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos e força muscular isométrica de quadríceps (r=0,73;p<0,01)
CONCLUSÃO: Pacientes submetidos à cirurgia valvar apresentaram diminuição da força muscular respiratória e da capacidade funcional no PO precoce com menor tolerância ao exercício associado a queda da força muscular isométrica de quadríceps.

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