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ARTIGO ORIGINAL

Ventriculectomia parcial esquerda: operação de Batista em pacientes acima de 60 anos

José Carlos D. V. PONTES0; Otoni M Gomes0; Carlos Geraldo S. MEDEIROS0; Arino F. SILVA0; João J. DUARTE0; Neimar Gardenal0; Marcos Douglas Z. VIOLA0

DOI: 10.1590/S0102-76382001000100004

INTRODUÇÃO

O transplante cardíaco tem sido o principal tratamento cirúrgico proposto a pacientes portadores de insuficiência cardíaca irreversível, acompanhada de grave repercussão funcional e hemodinâmica (1,2), determinando mudança expressiva no prognóstico dessa grave enfermidade (3). No entanto, está relacionado a várias limitações, como o número escasso de doadores de órgão, contra-indicações médicas ou psicossociais e os efeitos adversos da terapêutica imunossupressora (4).

Novas modalidades terapêuticas também têm sido propostas no tratamento da insuficiência cardíaca terminal. Esses procedimentos incluem os dispositivos de assistência circulatória mecânica e o coração artificial, que apesar de substituírem totalmente a função circulatória, têm utilização limitada pelos fenômenos tromboembólicos e infecciosos. A despeito de serem já uma realidade, seu elevado custo ainda limita sua utilização (5, 6).

Outra proposição de tratamento cirúrgico para as cardiopatias terminais constitui-se nos enxertos musculares esqueléticos pediculados, estimulados em sincronia com o coração, passando dessa forma a auxiliar a contração ventricular, recebendo a denominação de cardiomioplastia (7-9)

BATISTA et al. (10), em 1997, apresentaram casuística de 120 pacientes em estágio final de miocardiopatia dilatada por diversas causas, onde uma nova opção cirúrgica denominada ventriculectomia parcial esquerda foi empregada, observando-se 22% de mortalidade hospitalar e 55% de sobrevida atuarial em dois anos de seguimento.

Os resultados favoráveis obtidos no tratamento da insuficiência cardíaca refratária com a operação de Batista, no Hospital Universitário da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (11-13), motivaram a extensão de sua indicação em faixa etária não avaliada especificamente na literatura acessível, constituindo dessa forma o objetivo da presente investigação a análise dos resultados obtidos com o tratamento da miocardiopatia dilatada, em 10 pacientes com idade superior a 60 anos, submetidos à ventriculectomia parcial esquerda.

MÉTODO

No Serviço de Cirurgia Cardiotorácica da Disciplina de Cirurgia Cardiotorácica do Departamento de Clínica Cirúrgica do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - Núcleo de Hospital Universitário, entre maio de 1995 e janeiro de 1998, 30 pacientes portadores de insuficiência cardíaca terminal foram submetidos à ventriculectomia parcial esquerda (Operação de Batista). Uma série de 10 pacientes, em classe funcional IV de acordo com o Criteria Commitee of The New York Heart Association (14), com idades entre 62 e 78 anos, foi selecionada para este estudo, sendo 6 pacientes (60%) do sexo masculino e 4 (40%) do sexo feminino.

Todos os pacientes encontravam-se em tratamento medicamentoso máximo admissível de drogas e com registro de pelo menos duas internações nos últimos três meses, que precederam a indicação da cirurgia, devido à insuficiência cardíaca descompensada. Todos eram portadores de edema crônico em membros inferires, com restrição à deambulação.

Nos exames complementares apresentavam ao ecocardiograma fração de ejeção média de 24,40 + 06,56 % e diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo médio de 80,70 + 07,74 mm e ao estudo hemodinâmico, apresentavam pressão diastólica final do ventrículo esquerdo (Pd2 de VE) superior a 18 mmHg.

Etiologicamente, 9 pacientes eram portadores de cardiomiopatia dilatada e 1 de miocardiopatia chagásica. Todos apresentavam insuficiência mitral secundária à dilatação das cavidades esquerdas e hipocontratilidade severa do ventrículo esquerdo.

Os pacientes foram operados em circulação extracorpórea, utilizando-se bomba de roletes e oxigenadores de membranas de fibras ocas com filtro de linha arterial. As perfusões foram realizadas em hipotermia moderada (32o C) e hemodiluição total. Como proteção miocárdica manteve-se a perfusão coronária, sendo a aorta pinçada apenas por períodos máximos de cinco minutos, para aliviar a tensão no final da ventriculorrafia e no momento da abertura do átrio esquerdo, até a introdução de cânula multiperfurada no ventrículo esquerdo, através do orifício mitral. Durante os curtos períodos de pinçamento aórtico, as câmaras esquerdas foram descomprimidas por aspiração da raiz aórtica por meio de cânula plástica 14 G (Gauge).

Com a aorta desclampeada, o apex cordis foi aberto, ressecando-se seguimento elíptico do ventrículo esquerdo, correspondente à musculatura entre os músculos papilares da valva mitral, tomando-se o cuidado de não atingir o sulco atrioventricular. Os ramos coronários seccionados foram cauteri-zados e em seguida realizou-se ventriculorrafia com duplo plano em chuleio contínuo, com fio de polipropileno 000. Os espécimes cirúrgicos tiveram peso entre 30 e 60 g, aferidos em balança eletrônica de precisão, sendo enviados para estudo anatomopatológico.

A deaeração das cavidades esquerdas, nesse momento, foi realizada através da ventriculotomia, com a aorta pinçada, antes da finalização da ventriculorrafia.

Em seguida, o átrio esquerdo foi aberto paralelamente ao septo interatrial com a aorta pinçada, até a introdução de cânula plástica (3/8) multiperfurada, através do orifício mitral, com o intuito de se evitar a embolia aérea. Com a aorta despinçada e mantendo-se a cânula multiperfurada para preservar a valva mitral aberta, realizou-se anuloplastia mitral, por meio da passagem de 6 a 8 fios de poliéster 00 em figura de "U", que foram ancorados posteriormente em barra de pericárdio bovino, dimensionada em função da cúspide anterior da valva mitral. O teste da suficiência valvar foi realizado com o coração batendo em todos os casos. Em seguida, mantendo-se a valva mitral insuficiente por meio da mesma cânula plástica multiperfurada, com intuito de se evitar embolia aérea, enquanto com o coração batendo em normotermia, procedia-se à atriorrafia, através de chuleio contínuo em plano único com polipropileno 000. Seguiu-se, ainda em extracorpórea, criteriosa revisão da hemostasia do ventrículo esquerdo.

Os tempos de observação e acompanhamento variaram de 6 a 36 meses.

A avaliação pós-operatória foi realizada considerando-se a classe funcional da insuficiência cardíaca, eletrocardiograma, radiografia do tórax e ecocardiograma, no período hospitalar, após o primeiro mês e no seguimento tardio, conforme o tempo de evolução de cada caso.

Estudo Estatístico

Foi realizado o Teste "t de Student" para análise pareada, com nível de significância em 0,05 (15) e curva atuarial de sobrevida (16) .

RESULTADOS

Nove pacientes (90%) receberam alta hospitalar, em condições clínicas estáveis.

O tempo médio de cirurgia foi de 3,75 + 0,63 horas com 45 + 8,49 minutos de circulação extracorpórea. O fragmento ventricular ressecado variou de 6 a 10,5 cm de comprimento por 4 a 5,5 cm de largura, com 10,8±1,3 cm por 5±0,06 cm na média, pesando 41±15g em média. O estudo histológico revelou hipertrofia dos miócitos em todos (100%), edema intersticial em 4 (40%), fibrose intersticial em 6 (60%) e infiltrado mononuclear em 1 (10%).

Após saída de CEC, 50% apresentavam-se em ritmo sinusal, 20% em fibrilação atrial, 10% em ritmo juncional e 20% em bloqueio atrioventricular total (BAVT), sendo necessário implante de marcapasso definitivo em um caso.

No pós-operatório imediato, observou-se tempo médio para extubação de 6,6 + 5,18 horas. A alta da unidade intensiva ocorreu no terceiro dia de pós-operatório em 50% dos casos, no segundo dia em 10%, quarto dia em 10% , quinto dia em 10% e sexto dia de pós-operatório em 10% dos casos. Dois pacientes evoluíram com insuficiência renal aguda, sendo um deles tratado clinicamente, com boa resolução e outro, tratado com diálise peritoneal, que, apesar da melhora com a terapêutica dialítica, evoluiu para óbito no sexto dia de pós-operatório, por insuficiência respiratória aguda .

Na fase hospitalar, não houve ocorrência de trombose nem embolia pulmonar e o tempo médio de internação foi de 12,6 dias.

O controle ecocardiográfico apresentado na Tabela 1 comprovou melhora global da função ventricular esquerda.



O comportamento da fração de ejeção, assim como o diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo, avaliados pela ecocardiografia ao longo dos meses de seguimento pós-operatório, apresentou-se estável.

A última avaliação clínica pós-operatória demonstrou que 3 pacientes (30%) encontram-se em grau funcional I (NYHA), 3 pacientes (30%) em grau funcional II e 1 paciente (10%) em grau III. Os casos nos 3 e 8 evoluíram para óbito aos 28 e 4 meses de seguimento, devido a progressão da insuficiência cardíaca e morte súbita, respectivamente.

A sobrevida atuarial desses pacientes, considerando-se pacientes vivos após 30 dias da cirurgia, foi de 100%, 87%, 87% e 67% para 6, 12, 24 e 36 meses de seguimento, respectivamente (Figura 1).



DISCUSSÃO

Recente proposta de tratamento cirúrgico para a insuficiência cardíaca terminal tem sido a ventriculectomia parcial esquerda proposta por BATISTA et al. (17), na qual a ressecção de uma elipse na parede ventircular determina diminuição do raio da cavidade ventricular, produzindo adequação na relação volume/massa e, dessa forma, baseando-se na lei de La Place, interfere no trabalho cardíaco, por diminuir a tensão parietal, reduzindo o consumo de oxigênio do miocárdio. BATISTA et al. (18), em 103 pacientes operados de 1974 a 1995, obtiveram mortalidade hospitalar de 13%, com melhora substancial na função sistólica do ventrículo esquerdo, resultados confirmados em vários centros de cirurgia cardíaca.

BELLOTTI et al. (19), em 1996, confirmaram a proposição de Batista, relatando que a ventriculectomia parcial esquerda produziu importantes e significativas modificações nos parâmetros de função sistólica, de contratilidade, de mecânica, de forma e de geometria do ventrículo esquerdo.

FROTA FILHO et al. (20), em 1996, BOCCHI et al. (21), em 1997, McCARTHY et al. (22), em 1997, Moreira et al. (23), em 1997, relataram casuísticas onde obtiveram significativa redução nos diâmetros do ventrículo esquerdo e importante incremento na fração de ejeção.

Na presente investigação, considerando-se pacientes com idade superior a 60 anos com insuficiência cardíaca classe funcional IV, submetidos à ventriculectomia parcial esquerda, a fração de ejeção de 24,40 + 6,56%, em média, no pré-operatório, passou para 42,45 + 4,57%, em média, após o primeiro mês de pós-operatório, de maneira estatisticamente significativa (p<0,05), mantendo-se estável em até três anos de seguimento, semelhante aos resultados apresentados por MOREIRA et al. (24), em 1998. Ainda nesta casuística de pacientes sexagenários, ocorreu redução do diâmetro diastólico e sistólico, com incremento significativo da porcentagem de encurtamento sistólico do ventrículo esquerdo, assim como a adequada relação volume/massa foi restabelecida.

A análise da evolução da classe funcional demonstrou que 80% dos pacientes, após seis meses de acompanhamento, apresentavam-se livres de classe funcional III ou IV.

A insuficiência cardíaca em classe funcional IV, estágio evolutivo em que se encontravam os pacientes sexagenários desta pesquisa no período pré-operatório, possui prognóstico reservado quando adotado somente medidas terapêuticas clínicas (26).

Vários estudos (25-27) sobre mortalidade na insuficiência cardíaca avançada demonstram perspectivas sombrias em poucos meses de seguimento, quando se adota apenas a terapêutica medicamentosa. No grupo etário de pacientes com idade superior a 60 anos, ocorre aumento proporcional da mortalidade com o envelhecimento (28). Admite-se, portanto, que, numa faixa etária mais avançada, a insuficiência cardíaca pode apresentar-se com prognóstico ainda pior. Diante do exposto, o tratamento cirúrgico se impõe para esse grupo de enfermos na tentativa de melhorar a qualidade de vida e sobrevida.

O transplante cardíaco tem sido a principal terapêutica para a insuficiência cardíaca terminal, porém, em pacientes com idade superior a 60 anos, relaciona-se a maior incidência de diabete induzido por corticosteróides, osteoporose e infecções graves como relataram OLIVARI et al. (29). Dessa maneira, os pacientes acima de 60 anos de idade geralmente perdem a prioridade nas filas de transplante cardíaco, dadas as relativas contra-indicações, face aos menores benefícios obtidos, em relação aos pacientes mais jovens, apesar de apresentarem sobrevida atuarial semelhante, em seguimento de cinco anos (30).

Considerando-se a possibilidade do tratamento clínico para esses graves enfermos, utilizando-se drogas de última geração atuantes na resposta neuroendócrica do organismo à insuficiência car- díaca destacamos os beta-bloquedores e os inibidores da enzima conversora do angiotensinogênio. Esses fármacos são referidos por PARKER (31), HALL (32) e no Estudo Consensus (25) como drogas capazes de melhorar significativamente os sintomas da falência cardíaca assim como interferir na sobrevida dos pacientes. Esses autores(25,31,32) relataram sobrevida de 53%, 37%, e 20% para um, dois e três anos de acompanhamento, respectivamente.

Considerando-se ainda os problemas inerentes ao tratamento da insuficiência cardíaca no idoso e à realização de procedimentos cirúrgicos de grande porte nessa faixa etária, destaca-se no presente estudo a relativa baixa incidência de morbimortalidade, semelhante ao descrito para cirurgias cardíacas convencionais em pacientes acima de 60 anos de idade (3-36). Nesta investigação, constatou-se 10% de mortalidade hospitalar e sobrevida atuarial de 100%, 87%, 87% e 67% para 6, 12, 24 e 36 meses de seguimento, respectivamente, demonstrando que foi possível, por meio da ventriculectomia parcial esquerda, mudar a história natural dessa grave afecção, mesmo comparando-se às curvas de sobrevivência de pacientes tratados com drogas de última geração no tratamento da insuficiência cardíaca (25,31,32). Os resultados da presente investigação foram superponíveis às estatísticas de sobrevida semestral apresentadas por outros autores (10,22,24,37-39) para a Operação de Batista, realizada sem considerar faixa etária específica, divergindo porém dos resultados insatisfatórios apresentados por MORAES et al.(40), que apresentaram mortalidade global de 24%, FROTA FILHO et al. (41) com mortalidade imediata de 21,5% e sobrevida atuarial de 36,6 % em 24 meses de seguimento e BRASIL et al. (42), com mortalidade hospitalar de 37%.

Em análise geral, os resultados obtidos nesta investigação permitem concluir que a ventriculectomia parcial esquerda pode ser realizada, em pacientes com idade acima de 60 anos, com aceitável morbimortalidade em presença de insuficiência cardíaca severa.

CONCLUSÕES

A ventriculectomia parcial esquerda possibilitou o tratamento de pacientes com idade superior a 60 anos, portadores de insuficiência cardíaca com severa disfunção hemodinâmica, com baixa mortalidade hospitalar e boa sobrevida atuarial até 36 meses de seguimento.

A Operação de Batista, realizada em pacientes com idade superior a 60 anos, promoveu recuperação acentuada do desempenho cardíaco, evidenciado por: melhora da classe funcional (NYHA); aumento da fração de ejeção e porcentual de encurtamento sistólico do ventrículo esquerdo; diminuição dos diâmetros sistólico e diastólico do ventrículo esquerdo e por ter determinando melhor adequação da relação volume/massa do ventrículo esquerdo.

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