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ARTIGO ORIGINAL

Cirurgia de revascularização coronariana esquerda sem CEC e sem manuseio da aorta em pacientes acima de 75 anos: Análise das mortalidades imediata e a médio prazo e das complicações neurológicas no pós-operatório imediato

José Glauco LOBO FILHO0; Maria Cláudia de Azevedo Leitão0; Heraldo Guedis LOBO FILHO0; João Paulo Holanda SOARES0; George Araújo MAGALHÃES0; Carmelo Silveira Carneiro LEÃO FILHO0; José Acácio FEITOSA0; Francisco Martins de OLIVEIRA0; Arnóbio LAVOR0; Odair SOARES FILHO0; Elita BORGES0; José Sebastião de ABREU0; Tereza Cristina Pinheiro DIÓGENES0; José Erirtônio Façanha BARRETO0; José Nogueira PAES JÚNIOR.0

DOI: 10.1590/S0102-76382002000300004

INTRODUÇÃO

Em virtude do aumento da expectativa de vida da população, a necessidade de realização de cirurgia de revascularização do miocárdio (RM) em pacientes acima de 75 anos cresceu substancialmente. Apesar da mortalidade após este procedimento em pacientes idosos ter diminuído nos últimos anos, suas taxas ainda são consideradas elevadas(1). A mortalidade no pós-operatório (primeiros trinta dias) varia de 3,6% em cirurgias eletivas a 14,9% em cirurgias de urgência, bem como atinge 35% em cirurgias de emergência(1). Vale ressaltar que, em pacientes acima de 80 anos, a mortalidade geral pode variar de 8 a 12%(2).Este grupo seleto de pacientes constitui-se de alto risco para realização de cirurgia cardíaca, visto que apresenta inúmeras comorbidades(1), bem como maior prevalência de doença ateromatosa da aorta ascendente(3,4), acometendo 20% dos pacientes na década dos cinqüenta e 80% nos pacientes acima de 75 anos(5) .Portanto, o manuseio da aorta ascendente (MAA) está intrinsecamente relacionado à ocorrência de acidente vascular cerebral (AVC), sobretudo nestes pacientes, seja por ocasião do pinçamento e do despinçamento da aorta para a instalação do circuito de circulação extracorpórea (CEC), seja para a realização das anastomoses proximais dos enxertos vasculares (6-8).

A utilização de CEC, além das alterações inflamatórias generalizadas que acarreta a todo o organismo(9-11), pode causar distúrbios de coagulação com efeitos pró-coagulantes, podendo ocasionar obstrução precoce dos enxertos de safena(12), processos embólicos cerebrais(13,14) com danos neurológicos irreversíveis(15), bem como suscetibilidade a processos infecciosos por conta de depressão imunológica no pós-operatório(16).A diminuição da morbimortalidade relacionada à cirurgia de RM sem CEC foi comprovada por diversos estudos(17-19), podendo este procedimento englobar a revascularização das artérias posteriores do coração(20-,22). Além disso, a morbimortalidade da cirurgia de RM sem CEC em pacientes acima de 70 anos mostrou-se consideravelmente menor quando comparada à RM com CEC(23, 24).Deste modo, táticas cirúrgicas pouco invasivas para RM em pacientes acima de 75 anos de idade se fazem necessárias.Assim, o objetivo do presente estudo é verificar a mortalidade imediata e a médio prazo e a ocorrência de AVC no pós-operatório imediato (POI) em 40 pacientes acima de 75 anos que se submeteram consecutivamente à cirurgia de revascularização do sistema coronariano esquerdo (SCE), sem CEC e sem MAA.

MÉTODO

De janeiro de 2000 a abril de 2002, 40 pacientes acima de 75 anos, com idade variando entre 75 e 89 anos, foram submetidos consecutivamente a cirurgia eletiva de revascularização do SCE, sem CEC e sem MAA, em nosso Serviço. A média de idade foi de 79,1 + 3,4 anos. O sexo predominante foi o masculino (67,5%).

Quanto ao diagnóstico dos pacientes, 32,5% tinham angina instável, 30% angina estável, 20% infarto agudo do miocárdio, 10% miocardiopatia isquêmica e 7,5% isquemia silenciosa. Os fatores de risco analisados foram hipertensão arterial sistêmica (HAS) e diabetes (DM), com uma prevalência no grupo em questão de 70% e 47,5%, respectivamente.

Foram realizados um total de 89 enxertos, com média de 2,22 por paciente, sendo 40 (44,94%) de ATIE e 49 (55,06%) de veia safena. Todos os pacientes receberam como enxerto principal a ATIE anastomosada diretamente à artéria descendente anterior (DA), após haver sido inteiramente dissecada com seu pedículo. Como enxerto secundário, utilizamos segmentos de veia safena magna (VSM), sendo sempre o primeiro oriundo da ATIE e os demais se originando do primeiro enxerto venoso (Figuras 1 e 2).





Todos os enxertos secundários foram constituídos de segmentos de veia safena magna, os quais mediam de três a oito centímetros, escolhidos sem valvas e sem deformidades. Doravante chamaremos este conjunto de pontes de enxerto composto. Todos os pacientes receberam mais de um enxerto. As artérias coronárias do referido sistema revascularizadas constam na Tabela 1.



Considerou-se como pós-operatório imediato os primeiros trinta dias após a operação de revascularização do miocárdio. Para análise da sobrevida a médio prazo, utilizou-se a curva atuarial de sobrevida de Kaplan-Meier. A curva atuarial de sobrevida aos oito meses dos pacientes acima de 75 anos foi calculada para os 32 (80%) primeiros operados. A curva atuarial de sobrevida aos oito meses dos 15 (88,23%) primeiros dentre os 17 pacientes octogenários operados também foi calculada.

Os pacientes não incluídos correspondem àqueles que ainda não completaram oito meses de seguimento. Considerou-se como marco zero a data da realização da operação.A ocorrência ou não de AVC foi verificada mediante realização de exames clínico e neurológico.

RESULTADOS

Não se observou ocorrência de AVC no grupo em estudo, bem como não houve óbitos no pós-operatório imediato. A permanência hospitalar variou de quatro a 40 dias, com média de 9,67 + 6,22 dias. Dos 40 pacientes, 36 (90%) tiveram um tempo de internação hospitalar de até 10 dias, dois (5%) entre 11 e 20 dias, e dois (5%) pacientes permaneceram mais de vinte dias (Figura 3).



No grupo de pacientes acima de 75 anos, o período de seguimento variou de três a 27 meses, com média de 13,7 ± 7 meses. A sobrevida aos oito meses dos 32 pacientes estudados foi de 93,75% (Figura 4).



Dois pacientes faleceram no sétimo mês após o procedimento cirúrgico. Um dos pacientes era do sexo masculino e tinha 82 anos, tendo falecido por infarto agudo do miocárdio. Outro paciente tinha 89 anos e era do sexo feminino, tendo falecido em pós-operatório de cirurgia para troca valvar mitral, decorrente de insuficiência mitral por rotura de cordoalha, procedimento este realizado por outra equipe.

A média de idade dos dezessete pacientes octogenários foi de 82,29 + 2,56 anos. O período de seguimento dos pacientes variou de cinco a 27 meses, com média de 14,05 + 6,96 meses. A sobrevida aos oito meses dos 15 pacientes estudados foi de 86,66% (Figura 5).



As Figuras 6 e 7 ilustram estudos angiográficos no pré e no pós-operatórios, respectivamente, de um mesmo paciente.





COMENTÁRIOS

A cirurgia de revascularização do miocárdio em pacientes acima de 75 anos está associada a um maior número de complicações não cardíacas, tais como cerebrais, renais e pulmonares. Permanência hospitalar aumentada, bem como maior custo financeiro são relatados quando comparada a cirurgias em pacientes com menos de 75 anos(25).

Ademais, as complicações neurológicas perioperatórias na cirurgia cardíaca estão associadas a um aumento de cinco a dez vezes na mortalidade, de duas a quatro vezes nas permanências em UTI e intra-hospitalar e de três a seis vezes na necessidade de observação prolongada. Recente estudo prospectivo envolvendo 2.108 pacientes em 24 instituições nos EUA evidenciou ocorrência de 6,1% de AVC(3) após RM. Os principais fatores de risco para AVC durante cirurgia cardíaca são idade acima de setenta anos, doença cerebrovascular preexistente, doença aterosclerótica severa da aorta, tempo prolongado de circulação extracorpórea (CEC) e a ocorrência de hipotensão durante ou imediatamente após a cirurgia(4,7).

WILLIAMS et al. (2) analisaram os fatores de risco associados à mortalidade no pós-operatório de cirurgia de RM em pacientes acima de 80 anos. Esse estudo demonstrou que as variáveis associadas à mortalidade hospitalar no pós-operatório deste grupo de pacientes foram: AVC, insuficiência renal, insuficiência respiratória e mediastinite, sendo as três últimas variáveis independentes.

A CEC, em decorrência da resposta inflamatória generalizada que causa ao organismo, associa-se à ocorrência de complicações pós-operatórias, sobretudo pulmonares, renais, hematológicas e neurológicas. As variáveis associadas à disfunção pulmonar foram níveis de C3a, tempo de perfusão e idade avançada. Além disso, o tempo prolongado de perfusão foi associado a complicações hemorrágicas no pós-operatório(9). Desta forma, percebemos a inter-relação que há entre a utilização de CEC e as variáveis associadas à mortalidade em pacientes idosos que se submeteram à RM.

O uso rotineiro da ATIE como enxerto de primeira escolha em pacientes idosos mostrou ser seguro e eficaz(26). A ATIE, como única fonte de suprimento sangüíneo para mais de uma coronária, de forma seqüencial, em "Y" ou em "T", utilizando enxerto de safena ou de artéria radial, é descrito na literatura, sobretudo para revascularizar pacientes com alto risco para AVC, com bons resultados(7,27-29). QUIGLEY et al.(30) demonstraram a reprodutibilidade desse procedimento, utilizando enxertos arteriais, quando realizado sem CEC.

MILLS et al. (27) descreveram uma nova técnica para tentar contornar o alto risco de se manusear a aorta ascendente severamente aterosclerótica durante a cirurgia de RM, que consiste em fazer a anastomose proximal do enxerto de veia safena de forma término-lateral na artéria torácica interna esquerda (ATIE), previamente implantada na artéria descendente anterior (DA) com uso da CEC. Não houve mortalidade ou angina recorrente relacionada ao procedimento. O fluxo medido na ATIE variou de 130 a 420 ml/min. Demonstraram também a viabilidade técnica deste procedimento e concluíram que a ausência de manuseio da aorta e o uso da ATIE como único suprimento sangüíneo preveniram a ocorrência de AVC neste grupo.

A exérese da artéria radial pode acarretar complicações neurológicas na mão em até 30% dos pacientes(31). A utilização de duas ATIs duplica o risco de mediastinite quando comparada ao uso de uma única ATI(32), podendo aumentar em até quatorze vezes o risco desta complicação quando houver diabetes mellitus associada(32,33). Trabalho experimental demonstrou que a mobilização das duas ATIs compromete a vascularização do esterno(34).

Partidários que somos dos conceitos de cirurgia minimamente invasiva, acreditamos que os dois principais fatores de morbimortalidade na cirurgia de RM são o uso de CEC e o MAA. Nessa linha de pensamento, e sendo o sistema circulatório "um sistema fechado, pressórico, adaptativo, de demanda e distributivo" (Lei de Poiseuille), desenvolvemos uma técnica na qual revascularizamos mais de uma artéria do SCE sem a utilização da CEC e sem MAA. Invariavelmente, a ATIE é anastomosada à artéria DA, e um segmento de veia safena magna, originando-se na parte lateral da ATIE, revasculariza um segundo ramo do SCE. Quando outros ramos necessitam ser revascularizados, o segmento de veia se origina da parte lateral do segmento venoso imediatamente anterior (Figuras 1 e 2).

Além da ATIE e da veia safena serem dois enxertos consagrados pelo tempo, pensamos que a veia safena, da maneira como a utilizamos, possa ter um comportamento melhor que os descritos atualmente, em virtude dos seguintes motivos:

1. Os segmentos de veia safena que utilizamos são de pequeno tamanho e sem valvas, diminuindo a resistência ao fluxo sangüíneo e eliminando sítios (valvas) propícios ao desenvolvimento de estenose(12);

2. Menor estresse pressórico e circulatório impostos aos segmentos de veia safena oriundos da ATIE, em relação aos oriundos da aorta, poderão acarretar menor dano à íntima, menor desenvolvimento de hiperplasia intimal e aterosclerose(12,29,35);

3. Sendo o endotélio da ATI grande produtor de óxido nítrico, acreditamos que enxerto de safena, originando-se desta artéria, poderá receber parte desse hormônio, diminuindo assim a incidência de doença aterosclerótica(36).

Sendo assim, acreditamos que a cirurgia de revascularização do SCE pode ser realizada sistematicamente sem CEC e sem MAA, com redução significativa da morbimortalidade, principalmente em pacientes idosos.

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