Renato A. K KalilI; João Ricardo Sant'AnnaI; Júlio E SchoerII; Paulo Roberto PratesII; Fernando A LuccheseII; Edemar M PereiraII; Altamiro R CostaII; Ivo A NesrallaI
DOI: 10.1590/S0102-76381989000100009
ABSTRACT
The clinical results of an aortic heterograft model (Biocor) was evaluated in a series of 150 patients, operated upon from 1982 to 1988 and followed-up for until 7 years post-operatively. Sixty-two were female and 88 male. Age ranged from 15 to 81 (m = 51.6) years. There were 9 in functional class II, 120 in III and 21 in IV. In the isolated mitral position there were 46 implants, aortic isolated 50, multiple 30 and 24 associated with myocardial revascularization (5 mitral and 19 aortic). Hospital mortality was 12% (18 cases). Twenty seven patients were lost for late follow-up. Late mortality was 2.6% (4 cases), caused by rena! failure, meningoencefalitis, congestive heart failure and pulmonary embolism. There were 5 (3.3%), due to infectious endocarditis, paravalvular leaks, primary tissue failure (2 cases at ages 15 and 25). Three others patients presented clinical signs of mild regurgitation and were not reoperated. The actuarial survival curves showed a probability of survival and probability of no surgical events, respectively, for the whole group: 82.9 ± 3.7 years and 70.1 ± 6.7 years, for the aortic group: 88.0 ± 5.6% and 60.4 ± 17.4%, for the mitral group: 87.3 ± 5.6% and 70.9 ± 11.1%. At the last clinical evaluation, there were 82 patients in functional class I, 17 in II and 2 in III. Bioprosthesis attributed failures occurred in 21.4% of the patients operated upon, younger than 30 years, 1.1% between 31 and 60 years, and 2% in the older than 61 years. Male sex was related to 4.5% of failures and female, 1.6%. There was no difference between the mitral, aortic, or multiple groups. The bioprosthesis evaluated, for a follow-up of 7 years, presented good results. Causes of failure were usually related to age, infection or leaking, at a low incidence in the study period. Longer observation, however, is still advisable for definitive conclusions.RESUMO
Foi analisada a evolução de 150 pacientes operados entre 1982 e 1988, com bioprótese porcina. Eram 62 do sexo feminino e 88 do masculino, idade média de 51,6 (15 a 81) anos. Nove estavam em classe funcional II, 120 em III e 21 em IV; 46 mitrais, 50 aórticos, 80 múltiplos e 24 associados a revascularização do miocárdio (5 mitrais e 19 aórticos). A mortalidade hospitalar foi de 12% (18 casos). Vinte e sete não foram acompanhados no pós-operatório tardio. A mortalidade tardia foi de 2,6% (4 casos), por insuficiência renal, meningoencefalite, insuficiência cardíaca congestiva e embolia pulmonar. Foram reoperados 5 (3,3%), por: endocardite infecciosa, pertuitos paravalvulares e falência primária do tecido valvular em 2 casos, cujas idades eram 15 e 25 anos. Três pacientes apresentaram sinais de regurgitação leve, mas não foi indicada reintervenção. As curvas atuariais, até o sétimo ano de pós-operatório, mostraram probabilidade de sobrevida de 82,9 ± 3,7 anos e livres de reoperação, 70,1 ± 6,7%. Para aórticos isolados, foi: 88,0 ± 5,4% e 60,4 ± 17,4%, respectivamente. Para os mitrais: 87,3 ± 5,6% e 70,9 ± 11,1%. Atualmente, há, entre 101 casos, 82 em classe I, 17 em II e 2 em III. Falhas das biopróteses ocorreram em 21,4% dos pacientes com menos de 30 anos, 1,1% entre 31 e 60 anos e 2% naqueles com mais de 60 anos. Foram mais freqüentes falhas no sexo masculino (4,5%) que no feminino (1,6%). Não houve diferença nas posições mitral ou aórtica. A bioprótese estudada apresentou bons resultados clínicos no período de evolução até 7 anos. Sua durabilidade é comparável às demais biopróteses, sendo as falhas, na maioria, devidas a causas conhecidas, em baixa incidência. Estudos a mais longo prazo serão úteis para definir a tendência de evolução futura.REFERENCES
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Article receive on Monday, April 10, 1989